A BP chegou a um acordo de 7,8 mil milhões de dólares (quase seis mil milhões de euros) para resolver as reivindicações dos pescadores e outros privados prejudicados pelo derrame de petróleo no Golfo do México em 2010.
O acordo, conseguido antes do início do julgamento, previsto para segunda-feira, não afecta, contudo, o que está previsto em pagamentos em multas e reivindicações das diversas regiões afectadas pelo derrame.
“Desde o início do problema, a BP tem trabalhado para cumprir as suas obrigações para com as comunidades do Golfo do México”, disse, em comunicado, Bob Dudley, director-executivo da empresa.
Antes o Washington Post tinha revelado o estabelecimento do acordo, mas não os montantes envolvidos. Por sua vez, o Wall Street Journal tinha estimado que um acordo implicaria o pagamento pela BP de 14 mil milhões de dólares (10,6 mil milhões de euros) para compensar os milhares de pessoas afectadas pelo derrame, de forma a completar o fundo de 20 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros) prometido pela petrolífera em Agosto de 2010.
Até ao momento, a companhia já efectuou gastos de 7500 mil milhões de dólares (5682 mil milhões de euros) com operações de limpeza e compensações financeiras. O derrame começou quando a plataforma se desmoronou e afundou no mar a 20 de Abril de 2010 num acidente em que morreram 11 pessoas e provocou o derrame de mais de quatro milhões de barris de petróleo ao longo dos 85 dias que foram necessários para tapar o poço.
São várias as empresas e particulares que acusam a BP e as companhias Transocean e Halliburton que com ela exploravam o poço Macondo, no Golfo do México, de terem negligenciado os sinais antes da catástrofe.
Fonte: Publico