“Darren” é um cão de raça pastor alemão treinado para detectar explosivos e fazer policiamento. A reportagem do Jornal de Angola foi à Unidade de Polícia Canina, assistir à sua promoção. Agora é intendente da Polícia Nacional, porque o seu guia e instrutor, Joaquim Costa, foi também graduado com a mesma patente.
Quem tem um cão em casa sabe o trabalho que dá educá-lo. Na Unidade de Polícia Canina os problemas são os mesmos, mas há mais cães e todos precisam de uma esmerada educação para serem os melhores no combate ao crime.
Obedientes e disciplinados, os cães cumprem rigorosamente as instruções que recebem dos seus guias. Os 176 cães de várias raças trabalham diariamente no combate à criminalidade. Os animais exercem diversas actividades: policiamemnto, detecção de drogas, explosivos, armamento e moeda falsa. Mas também fazem operações de busca e salvamento.
“Eu convivo mais tempo aqui com os cães mas do que com a minha propria familia. E sei do desempenho de cada um. Fico feliz com os êxitos obtidos no exercício das suas actividades contra o crime ou nas operações de busca e salvamento”, disse o intendente Joaquim Costa.
O cão trabalha até aos oito anos, altura em que passa à reforma. O treino de socialização começa aos seis meses. Com um ano, ele começa o treinoespecífico, mas só com dois anos é que está apto a fazer operações policiais.
Joaquim Costa explicou as características necessárias para um cão ser polícia: “são animais atletas que enfrentam desafios todos os dias para se tornarem fortes. Eles não podem ter medo de nada, nem falhar nunca, por isso, para o farejar drogas são selecionados os melhores e para os explosivos este número é ainda mais reduzido”, disse.
O tempo de treino também difere no caso da detecção de drogas ou de explosivos. Para os animais cuja função é encontrar drogas, os ensinamentos duram seis meses. Os que farejam explosivos demoram um ano para estarem prontos.
Fonte: Jornal de Angola