
No elogio fúnebre do Bureau Político do MPLA lido por Manuel Pedro Pacavira, o malogrado foi considerado um patriota que sempre defendeu o lado mais justo e coerente para a administração pública e justiça.
Diógenes Boavida, lê-se, evocava sempre a necessidade intrínseca de uma angolanidade autêntica para as bases da edificação da Nação que se tem hoje, na óptica do pensamento estratégico do primeiro Presidente da República de Angola, Agostinho Neto, com quem confidenciava frequentemente.
Segundo o elogio, enquanto militante das causas pela Independência de Angola, da unidade nacional e da reconstrução do país, Diógenes Boavida é um exemplo de dedicação a seguir por ser portadores de valores de cidadania, patriotismo, solidariedade humana e profissionalismo.
Com 84 anos de idade, Diógenes António de Assis Boavida foi jurista, primeiro ministro da Justiça de Angola Independente e deputado à Assembleia Nacional na primeira legislatura, tendo cessado a vida política, por razões de saúde, em Agosto de 2005.
Acompanharam-no a sua última morada eminentes personalidades da vida política, económica e social do país e familiares.
Fonte: Angop