O presidente da Assistência Médica Internacional (AMI) disse que é hoje menos crítico em relação ao défice de transparência e à salvaguarda dos direitos humanos naquele país.
Fernando Nobre, que nasceu em Angola e que já perdeu a conta ás vezes que esteve naquele país, envolvido em missões humanitárias, diz conhecer aquela terra como a palma das mãos.
Dez anos depois do fim da guerra e no dia em que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, inicia uma visita ao país, Fernando Nobre mostrou-se menos crítico em relação a alguns problemas no país, argumentando que nos últimos anos a Europa o tem desiludido.
O presidente da AMI entende que a legitimidade europeia está beliscada, mas não ignora que é preciso saber fazer respeitar os direitos humanos, uma mensagem que deve passar com afeto e muita diplomacia.
Para Fernando Nobre, saúde e educação são caminhos que é preciso continuar a desbravar, num país em que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita se revela enganador, porque não há distribuição de riqueza.
Fonte: Rádio TSF