Depois da França e da Suíça, a maior fatia de remessas de emigrantes portugueses tem como origem Angola. Nos últimos 14 anos as remessas de emigrantes portugueses registaram uma contracção de 12%. De acordo com dados do portal Pordata, divulgados hoje, o volume de dinheiro enviado por portugueses no estrangeiro para contas bancárias em Portugal somava 2.404 milhões de euros no final do ano passado, quando em 1996 esse montante era de 2.737 milhões de euros.
Em contra-ciclo têm estado as remessas dos emigrantes a trabalhar em Angola, que cresceram a um ritmo médio de 26% por ano neste período, passando de 5,1 milhões de euros em 1996 para quase 135 milhões de euros em 2010.
As remessas provenientes de emigrantes em Angola foram mesmo as que registaram o maior crescimento em termos absolutos e um dos maiores em termos percentuais, de acordo com dados compilados pelos especialistas da Pordata.
Esta evolução permitiu ao país das Palancas Negras tornar-se na actual terceira maior fonte de remessas de emigrantes nacionais, logo atrás da França e da Suíça, quanto há 14 anos figurava na 12ª posição deste ‘ranking’.
Destaque também para a forte contracção das remessas dos emigrantes a viver e trabalhar nos EUA e na Alemanha, que contabilizaram uma queda de 62% e 53%, respectivamente. Contudo, os EUA e a Alemanha continuam a figurar entre as cinco principais fontes de remessas de emigrantes portugueses, sendo responsáveis por 11% do bolo total de euros enviado por portugueses no estrangeiro.
Fonte: Económico
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