A directora-geral do FMI, antiga ministra das finanças francesa, acredita que é possível acelerar a recuperação e travar a subida da dívida pública, desde que os países afectados compreendam “que podem de facto mudar o rumo das coisas”. Se nada for feito o cenário futuro é negro: “Crescimento estagnado, desemprego elevado e, em consequência, problemas sociais, e turbulência nos mercados financeiros”.
“Às vezes a verdade não é agradável quando é preciso agir nos plafonds da dívida e na redução do défice”, sublinhou.
Christine Lagarde apelou ainda aos Estados Unidos para não deixarem “cair a Europa”, já que as implicações seriam “importantes e negativas”, não só para os EUA como para outras economias.
“Cerca de 20% das exportações americanas têm como destino a Europa. Há uma ligação muito forte entre os bancos americanos e os bancos europeus. Há inúmeros trabalhadores europeus empregados por companhias americanas e vice-versa”, destacou.
Fonte: Publico
Por AFP