
Estimativas da Associação de Empresários e Executivos Brasileiros referem que Angola é a nação africana com o maior volume de investimentos daquele país, quatro mil milhões de dólares.
As empresas brasileiras mais actuantes em Angola são a Petrobras, a Vale e as construtoras Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
A Odebrecht é a maior empregadora privada de Angola, com 17 mil trabalhadores. Além da construção civil, também opera em áreas que vão de colecta de lixo a plantações para bio combustíveis.
Um dos seus projectos é a construção de uma rede de supermercados, em que 50 por cento dos produtos vão ser de origem brasileira. “O que destaca a presença brasileira em Angola não é só a quantidade, mas a diversidade”, disse Marcelo Odebrecht, presidente da empresa.
Odebrecht calcula que mais de dois mil empresários brasileiros trabalham em Angola em diversos ramos, como restauração, hotelaria e noutros médios e pequenos negócios.
A Camargo Corrêa, um dos maiores conglomerados privados do Brasil, está a instalar uma fábrica de cimento, com valor estimado em 200 milhões de dólares, e manifestou interesse em explorar o potencial hidroeléctrico do rio Cunene.
A Petrobras é outra empresa com grande interesse em Angola. Actua como sócia não operadora, mas em 2008 fez um acordo com o Executivo para assumir a operação de três blocos de extracção, o primeiro dos quais deve entrar em funcionamento ainda este ano.
Fonte: Jornal de Angola
Fotografia: Jornal de Angola